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Dengue: sintomas, tratamento, prevenção e transmissão da doença

A dengue é uma doença que pode matar se não for tratada, o melhor mesmo é sempre previnir, mas, caso sinta algum dos sintomas, deve-se procurar imediatamente o médico.
O principal ato no combate dessa doença é não deixar água acumulada em pneus, garrafas, vasos de plantas e quaisquer outros recipientes que possam armazenar água que sirva de local para a reprodução do mosquito que transmite a doença.
Se cada um fizer sua parte, podemos acabar com a dengue de um vez por todas.

Sintomas da dengue:

Temos dois tipos de dengue, a comum ou clássica e a hemorrágica, que possuem algumas diferenças nos simtomas:

Dengue comum ou clássica:

  • Febre alta com início súbito
  • Forte dor de cabeça
  • Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
  • Perda do paladar e apetite
  • Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
  • Náuseas e vômitos
  • Tonturas
  • Extremo cansaço
  • Moleza e dor no corpo
  • Muitas dores nos ossos e articulações

Dengue hemorrágica:

  • Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual)
  • Agitação ou letargia
  • Vômitos persistentes
  • Pulso rápido e fraco
  • Hepatomegalia dolorosa
  • Extremidades frias
  • Derrames cavitários
  • Cianose
  • Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva
  • Lipotimia
  • Hipotensão arterial
  • Sudorese profusa
  • Hipotensão postural
  • Aumento repentino do hematócrito
  • Diminuição da diurese
  • Melhora súbita do quadro febril até o 5 dia
  • Taquicardia

Tratamento da dengue:

Não há tratamento específico para o paciente com dengue clássico. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). 
Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.
Já os pacientes com Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. 
A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. A SVS alerta que alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico. 

Transmissão da dengue:

A transmissão da dengue se faz pela picada dos mosquitos Aedes aegypti, no ciclo ser humano – Ae. aegypti – ser humano.
Quando o vírus da dengue circulante no sangue de uma pessoa em viremia (geralmente um dia antes do aparecimento da febre até o sexto dia da doença) é ingerido pela fêmea do mosquito durante o repasto, o vírus infecta o mosquito e após um período de oito a doze dias de incubação, pode ser transmitido para outras pessoas durante futuros repastos. O mosquito permanece infectado por toda a vida.
O período de incubação do vírus da dengue no homem varia de 4 a 10 dias, sendo em média de 5 a 6 dias. Após este período surgem os sintomas da doença.

Prevenção da dengue:

A prevenção e as medidas de combate à dengue exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação. Caso contrário, as ações isoladas poderão ser insuficientes para acabar com os focos da doença. 
Na eventualidade de uma epidemia de dengue numa comunidade ou município, há a necessidade de serem executadas medidas de controle como o uso de inseticidas aplicados através de carro-fumacê ou nebulização, para diminuir o número de mosquitos adultos transmissores e interromper a disseminação da epidemia. Nessa oportunidade, a comunidade deve cooperar com o processo de nebulização, mantendo as portas e janelas das casas abertas, de modo a permitir a entrada do inseticida. 

Para evitar ser picado pelo mosquito transmissor da dengue pode-se utilizar:

  • Espirais ou vaporizadores elétricos: Devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos da dengue mais picam. 
  • Mosquiteiros: Devem ser usados principalmente nas casas com crianças, cobrindo as camas e outras áreas de repouso, tanto durante o dia quanto à noite. 
  • Repelentes: Podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele. 
  • Telas: Usadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas.

Deve-se eliminar os locais de reprodução do mosquito trasmissor:

  • Tampar os grandes depósitos de água: A boa vedação de tampas em recipientes como caixas d'água, tanques, tinas, poços e fossas impedirão que os mosquitos depositem seus ovos. Esses locais, se não forem bem vedados, permitirão a fácil entrada e saída de mosquitos. 
  • Remover o lixo: O acúmulo de lixo e de detritos em volta das casas pode servir como excelente meio de coleta de água de chuva. Portanto, as pessoas devem evitar tal ocorrência e solicitar sua remoção pelo serviço de limpeza pública - ou enterrá-los no chão ou queimá-los, onde isto for permitido. 
  • Fazer controle químico: Existem larvicidas seguros e fáceis de usar, que podem ser colocados nos recipientes de água para matar as larvas em desenvolvimento - este método para controle doméstico da dengue em cidades grandes tem sido usado com sucesso por várias secretarias municipais de saúde e é realizado pelos agentes de controle da dengue. 
  • Limpar os recipientes de água: Não basta apenas trocar a água do vaso de planta ou usar um produto para esterilizar a água, como a água sanitária. É preciso lavar as laterais e as bordas do recipiente com bucha, pois nesses locais os ovos eclodem e se transformam em larvas.

Outras medidas podem ser tomadas no controle da dengue:

  • Qualidade e quantidade da água: um eficiente tratamento da água e sua disponibilidade à população são importantes para a prevenção da dengue. Entre outros motivos, a falta d'água força as pessoas a armazená-la em recipientes, que podem tornar-se criadouros para os mosquitos transmissores.
  • Coleta de lixo: a coleta regular de lixo também reduz os possíveis criadouros de mosquitos.
  • Inspeção domiciliar para controle da reprodução de mosquitos: quando isto for necessário, visitas domiciliares determinam se está havendo reprodução de mosquitos dentro e em volta das casas. Os inspetores de saúde podem ensinar aos moradores os meios para impedir a reprodução dos mosquitos.
  • Campanhas de educação em saúde: o primeiro passo para uma adequada ação contra o mosquito da dengue é informar às comunidades sobre a doença, bem como as medidas adequadas para combatê-la.
  • Preparação para emergências: no caso de disseminação da dengue, as comunidades e municípios devem adotar medidas preparatórias para a proteção contra surtos da doença, principalmente a hemorrágica. Planos de ação devem ser formulados e implantados em conjunto pelas autoridades sanitárias nacionais, estaduais e locais, incluindo o treinamento dos médicos e enfermeiros, a identificação de unidades de saúde de referência para dengue, a obtenção de equipamentos para a aplicação de inseticida, sua estocagem, fornecimento de veículos para realizar o tratamento e a nebulização e outras medidas consideradas necessárias pelos líderes sanitários e comunitários.
  • Campanhas de remoção de lixo: as atividades de remoção de lixo têm efeitos duradouros e amplos, não apenas sobre o mosquito da dengue como também sobre moscas, roedores e baratas.
  • Campanhas escolares: a participação das escolas no processo de promoção da saúde e de uma comunidade sem dengue é de grande importância. Os estudantes podem participar ativamente das campanhas de limpeza e informação, levando para sua família e seus vizinhos as mensagens educativas recebidas. Inicialmente, participam limpando a própria escola; posteriormente, adotam a mesma iniciativa em suas casas e arredores.
OBS: as escolas podem organizar projetos e centros de interesse.

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